- A adoção de VE pelas pequenas e médias empresas representa uma oportunidade de ouro para um futuro mais produtivo e sustentável que beneficiará tanto as empresas como os clientes
- Esta é a principal conclusão de um relatório encomendado pela Ford Pro: “The Economics of Commercial Van Usage Across Europe 2024”, publicado pela empresa de consultoria Centre for Economics and Business Research (Cebr)
- O relatório da Cebr estima que as empresas e atividades de comércio, que utilizam veículos comerciais ligeiros, contribuíram com 860 mil milhões de euros em toda a UE em 2023 (cerca de mil milhões de euros, incluindo o Reino Unido). Se combinadas, as empresas e atividades comercias que utilizam furgões combinadas formassem um Estado-Membro da UE, seriam o sexto maior em termos de PIB
- De acordo com um inquérito realizado a pequenas empresas, o reduzido custo de propriedade dos VE permite que estes se paguem a si próprios no prazo de três anos; a tecnologia e os serviços de apoio apoiam ainda mais a produtividade, enquanto os que ainda não utilizam VE pretendem fazer a transição no prazo de cinco anos
- A Alemanha tem a maior quota de VE nas matrículas de veículos comerciais ligeiros novos; o Reino Unido tem o maior crescimento nas vendas de VE e a França apresenta o mais elevado potencial para uma maior eletrificação, com base numa análise da Cebr sobre fatores como custos de energia, carregamento e zonas de baixas emissões
- A Ford Pro é a marca nº 1 de veículos comerciais ligeiros na Europa, oferecendo um ecossistema completo de produtos e serviços para clientes de todos os tipos e dimensões. Na semana passada, a Ford Pro anunciou uma solução integrada de carregamento doméstico para empresas
DUNTON (Reino Unido), 30 de maio de 2024 – O reconhecimento do valor comercial da eletrificação pelas pequenas e médias empresas (PME) tem o potencial de acelerar a adoção dos VE e beneficiar significativamente a produtividade das empresas e a economia europeia. No entanto, o carregamento continua a ser uma preocupação.
Estas são as principais conclusões de um relatório encomendado pela Ford Pro: “The Economics of Commercial Van Usage Across Europe 2024” publicado pelo Centre for Economics and Business Research (Cebr). 1
O relatório estima que as empresas que utilizam veículos comerciais ligeiros contribuíram, em 2023 com cerca de mil milhões de euros, no conjunto da UE com o Reino Unido, representando um aumento de 6,5 por cento desde 2021 e de 27,4 por cento desde 2017. Neste contexto, se as empresas que utilizam veículos comerciais ligeiros fossem um Estado-Membro da UE, seriam o sexto maior em termos de PIB. Na UE, estima-se que 14,1 mil milhões de euros (1,6 por cento) dessa atividade tenham sido suportados por veículos comerciais elétricos.
A Ford Pro - marca de veículos comerciais n.º 1 na Europa 2 - encomendou o relatório de forma a compreender melhor o panorama europeu mais alargado dos veículos comerciais ligeiros, composto por 23 milhões de PME, incluindo operadores proprietários, que representam 99% das empresas na Europa. 3
Inicialmente, acreditava-se que a adoção de veículos comerciais elétricos era liderada por grandes empresas, com gestores de frotas e objetivos de sustentabilidade corporativa. Atualmente, as PMEs estão a adotar cada vez mais VE, uma vez que reconhecem os significativos benefícios comerciais. Um inquérito realizado a mais de 1.000 condutores de furgões comerciais revelou que estas empresas já estão a alcançar poupanças significativas nos custos de energia, bem como a melhorar a sua produtividade e operações com tecnologias de apoio. Mesmo as empresas que não adotaram os VE estão a pensar em fazer essa transição dentro de cinco anos, embora o carregamento continue a ser uma preocupação.
“Há quase 60 anos que apoiamos as pequenas empresas a construir as economias da Europa, mas a maior oportunidade para melhorar o seu tempo de atividade e produtividade está ainda para vir”, afirmou Hans Schep, Diretor Geral da Ford Pro, Europa. “Floristas, canalizadores e padeiros vão desempenhar um papel de liderança no sentido de elevar o nível de adoção de VE e nós vamos proporcionar a estas pequenas empresas níveis de carregamento, software e assistência técnica oferecido às grandes frotas, para que possam eletrificar-se da forma que melhor lhes mais conveniente.”
As soluções Ford Pro ajudam os operadores a decidir quando e como eletrificar e maximizar os benefícios para os seus negócios. A oferta da Ford Pro inclui uma gama completa de veículos comerciais elétricos e híbridos plug-in, apoiada por soluções de produtividade, tais como software de gestão de veículos e frotas, soluções de carregamento, assistência técnica e financiamento integrado. Na semana passada, a Ford Pro anunciou uma solução integrada de carregamento doméstico concebida para as necessidades das empresas.
Veículos comerciais elétricos ao ataque
O estudo “The Economics of Commercial Van Usage Across Europe 2024” retoma um cenário drasticamente alterado desde a publicação de um relatório anterior, em 2019, mostrando que, apesar do impacto da pandemia, da crise do custo de vida e da guerra na Ucrânia, o impacto dos furgões na economia aumentou acentuadamente.
O relatório inclui uma atualização do Índice de Eletrificação, uma medida do nível de adoção de veículos comerciais elétricos e do potencial futuro para cinco mercados europeus proeminentes em termos de veículos comerciais ligeiros: França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido. Considerando fatores como as vendas de VE, pontos de carregamento, incentivos e o aumento das zonas de baixas emissões, o Índice identifica que a adoção e o seu potencial aumentaram na maioria dos mercados desde as últimas estimativas em 2018.
Este aumento é parcialmente suportado pelo crescimento significativo da disponibilidade de veículos comerciais elétricos. Por exemplo, a Ford Pro já produziu ou anunciou versões eletrificadas de todos os modelos da sua família Transit. A E-Transit 4 – o primeiro furgão elétrico da Ford Pro na Europa - superou o seu concorrente mais próximo em mais de cinco para um em 2023, liderando o seu segmento com mais de 50% de quota de mercado. 2
O estudo da Cebr concluiu que a Alemanha tinha a maior proporção de VE de matrículas de veículos comerciais novos em 2023, com 9,5%. O Reino Unido apresentou o maior crescimento nas vendas de veículos comerciais elétricos desde o último relatório em 2018, com a quota a aumentar de 0,3% para 6%. A França é identificada como o mercado com maior potencial de eletrificação, tal como no relatório de 2018, refletindo o seu já forte nível de adoção de veículos elétricos e infraestruturas de carregamento de alta qualidade. Globalmente, a Espanha foi o país que registou a maior progressão na sua pontuação do Índice de Eletrificação.
Os inquiridos afirmaram que a redução dos custos operacionais foi a principal razão em mudar para VE (46,3%), apoiada pelos custos anuais de carregamento de veículos comerciais elétricos de 3.700 euros contra 12.400 euros para um veículo comercial a gasolina ou Diesel. A análise do custo total de utilização dos veículos comerciais elétricos, em comparação com as equivalentes a gasóleo ou gasolina, revelou que os VE podem compensar os seus custos iniciais de aquisição mais elevados num período de propriedade normal de três anos.
Para além dos benefícios financeiros, este estudo também revelou as razões pelas quais as PME estão a optar por VE. O acesso a zonas de baixas emissões foi a razão mais comum para a mudança (46,3 por cento), seguida da preocupação com o ambiente (45,0 por cento) e da reputação da marca (45,0 por cento).
O tempo de carregamento foi a maior preocupação para aqueles que ainda não mudaram para VE (38,1 por cento), com os custos iniciais de compra também a serem uma questão (37,7 por cento). Apesar disso, entre aqueles que ainda não fizeram a transição, a maioria (58,6%) afirmou que seria no mínimo provável que escolhessem um VE nos próximos cinco anos.
Os operadores que já transitaram para os VE são mais propensos a reconhecer a importância das tecnologias e dos serviços que complementam a propriedade do veículo. Entre as empresas que adotaram tecnologias e software, a esmagadora maioria reportou impactos positivos na produtividade. Este foi particularmente o caso daqueles que adotaram medidas de segurança e proteção dos veículos, soluções de gestão de frotas e software de comunicação.
Do mesmo modo, a esmagadora maioria das empresas que adotaram software relatou impactos operacionais positivos. Isto foi particularmente provável entre os adotantes de sistemas de conformidade e de relatórios, telemática integrada com outros sistemas e software de comunicação.
“A transição para os veículos elétricos poderá trazer benefícios sociais consideráveis, tanto à escala local como global, principalmente através da mitigação dos poluentes nocivos e das emissões de gases com efeito de estufa”, declarou Nina Skero, Diretora Executiva da Cebr. “O nosso estudo também demonstra que os veículos comerciais ligeiros já apoiam uma parte significativa da atividade económica nos mercados europeus. De facto, as indústrias que dependem dos veículos comerciais ligeiros contribuíram, no ano passado, com 860 mil milhões de euros para as economias da União Europeia. Espera-se que a parte deste valor atribuída aos veículos elétricos cresça, à medida que a adoção prossegue e que mais empresas se apercebem e acumulam poupanças operacionais dos veículos elétricos.”
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1 Relatório de maio de 2024 do Centre for Economics and Business Research que calcula a atividade económica em indústrias dependentes de veículos comerciais ligeiros em cinco mercados nacionais, mais a UE. Encomendado pela H+K Strategies e pela Ford Motor Company.
2 Dados relativos ao ano completo de 2023 da S&P Global, anteriormente IHS Markit Insight. Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Finlândia, Grã-Bretanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
3 Comissão Europeia
4 Até 402 km de autonomia com base no carregamento completo da E-Transit com opção de extensão de autonomia. Estimativa da autonomia utilizando o Procedimento de Teste de Veículos Ligeiros Harmonizado a Nível Mundial (WLTP). Os valores apresentados são para efeitos de comparação e só devem ser comparados com outros veículos testados segundo os mesmos procedimentos técnicos. A autonomia real varia devido a fatores como a temperatura, o comportamento de condução, o perfil do percurso, a manutenção do veículo, a idade e o estado da bateria de iões de lítio.