• Com autonomia estimada de até 350 km, a E-Transit tem capacidade para atender as necessidades diárias da maioria das frotas
• O novo modelo com emissões zero vai contribuir para a meta da marca de ser carbono neutro até 2050
• A Ford é líder em veículos comerciais na Europa e na América do Norte, segmento em que atua desde 1905
• A apresentação ocorre na mesma semana em que a Ford anunciou a produção da linha Transit no Uruguai, em 2021, em parceria com a Nordex  

A Ford apresentou hoje na Europa a E-Transit, versão elétrica da van mais vendida do mundo, com tecnologias avançadas de conectividade e assistência ao motorista – veja o vídeo. Entre outras novidades, ela poderá vir equipada com um gerador elétrico embarcado para alimentar ferramentas e equipamentos.

“A Ford é líder em veículos comerciais na América do Norte e na Europa e a transição para veículos com emissões zero, especialmente no segmento de entrega urbana, é crítica para atingirmos nossa meta de carbono neutro até 2050”, diz Jim Farley, presidente e CEO da Ford. “A Ford está pronta para liderar esse avanço que começou com os modelos híbridos Transit Custom e EcoBlue. É bom para o planeta e uma grande vantagem para os clientes, com custos operacionais mais baixos e novas tecnologias conectadas para impulsionar seus negócios.”

A E-Transit faz parte do investimento global de mais de US$ 11,5 bilhões da Ford em veículos elétricos até 2022. Ela será produzida na fábrica de Kansas City, EUA, para lançamento na América no Norte no final de 2021, e na fábrica Ford Otosan Kocaeli, na Turquia, para o mercado europeu em 2022.

Outros modelos da lista são o Mustang Mach-E, que será lançado no final deste ano nos EUA e no início de 2021 na Europa, e a F-150 elétrica, programada para chegar à América do Norte em meados de 2022.

A Ford é líder em veículos comerciais na Europa e na América do Norte, segmento em que atua desde 1905, e produz a linha Transit há 55 anos.

Autonomia e carga

A E-Transit tem bateria de 67 kWh e autonomia estimada de até 350 km (ciclo combinado WLTP), suficiente para atender as necessidades diárias da maioria das frotas. É um veículo ideal para uso urbano, com rotas fixas e entregas em áreas restritas com emissão zero, que vêm sendo adotadas em várias cidades do mundo.

Ela é equipada com motor elétrico de 269 cv e torque de 430 Nm – o mais forte da categoria na Europa –, tem tração traseira e grande variedade de configurações. Seu design com bateria instalada sob o assoalho garante o mesmo espaço para carga da versão diesel, de até 15,1 metros cúbicos.

Entre outras vantagens, seu custo de manutenção é cerca de 40% menor que os modelos com motor a combustão. Com o carregador embarcado de 11,3 kW, uma recarga completa leva 8,2 horas. Com carregador rápido de corrente contínua, de até 115 kW, é possível elevar o nível de energia de 10% para 80% em cerca de 34 minutos.

A E-Transit vem com um modem embarcado de série, conectado ao aplicativo FordPass Connect, com várias soluções de gerenciamento da frota. Tem ainda sistema multimídia SYNC 4 com tela de 12 polegadas, reconhecimento de sinais de trânsito, assistente inteligente de velocidade, assistente de pré-colisão, sensor de ponto cego, sistema de permanência em faixa, câmera 360° com assistência de frenagem de ré e piloto automático adaptativo.

Transit na América do Sul

Esta semana, a Ford anunciou em um encontro com o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, que vai produzir a Transit no Uruguai, em 2021, para os mercados da América do Sul. A operação será feita em parceria com a Nordex, empresa do Grupo Antelo, que tem mais de 50 anos de experiência no setor automotivo uruguaio.

A Ford e a Nordex farão um investimento conjunto de US$ 50 milhões na produção da Transit, que vai fortalecer a competitividade da Ford em um segmento em crescimento na região, com um produto de alta qualidade e sucesso.

“Essa iniciativa destaca a relevância do Mercosul e vai valorizar ainda mais o setor automotivo na região sul-americana. Ela alavancará os pontos fortes e as capacidades de cada mercado para oferecer maior eficiência, integração regional e fluxos comerciais mais fortes”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais.