• O último episódio da minissérie mostra a volta do aventureiro ao Brasil e o aprendizado da viagem

• Gustavo Blume avalia o desempenho do Ka nos itens de manutenção, resistência e consumo

• Seu plano agora é voltar à estrada com a nova namorada, adaptando o carro para o casal

O gaúcho Gustavo Blume realizou este ano o sonho de viajar pela América do Sul, adaptando o seu Ka 1.0 como um mini motorhome. O trecho final da aventura e um balanço de tudo o que ele viveu são mostrados no sexto episódio da minissérie Ka Estou Viajando pela América do Sul – veja aqui.

A viagem durou 100 dias, sendo que na metade do tempo Gustavo permaneceu isolado no sul do Chile devido à pandemia, esperando a reabertura das fronteiras. “Quando recebi o salvo-conduto para continuar a viagem resolvi voltar para o Brasil”, ele conta.

Do total de 50.000 km programados na aventura, ele acabou fazendo só 12.000 km. Mas o resultado não poderia ser melhor.

“O desempenho do Ka me surpreendeu. Já tive carros com motor muito mais forte e ele anda bem, não deixa nada a desejar, nem parece 1.0”, avalia Gustavo, que teve como único problema durante a viagem só uma troca de lâmpada.

“Ele também é econômico, bonito, confortável e estável nas curvas – eu gosto de andar meio rápido. E olha que eu rodei pelo menos 3.000 km em piso de chão batido, por estrada que era só para 4x4”, completa.

O consumo total de combustível do Ka foi de 14,1 km/l, incluindo os 50 dias que ele ficou parado e ligou o motor para carregar a bateria, reduzindo a média. Gustavo aproveitou para fazer a revisão de 60.000 km em uma concessionária no Ushuaia, na Argentina, com alinhamento e troca de óleo. “É outra vantagem de viajar com Ford, tem manutenção em tudo que é lugar”, comenta.

Aprendizado

No lado pessoal, o aventureiro avalia que o ganho também foi grande. Entre as pessoas que conheceu, o chileno Miguel tornou-se um grande amigo, afeição que se estendeu ao gato Cusco, um de seus mascotes.

“Aprendi muita coisa nessa viagem. Sempre estive do lado de quem ajuda e quando comecei a ganhar ajuda percebi como pequenas atitudes são importantes para quem recebe”, diz. “Percebi que você nunca está sozinho, tem muita gente boa no mundo.”

A aventura trouxe ainda muitos fãs: o Instagram de Gustavo passou de 1.000 para 13.000 seguidores. “Saber que eu pude inspirar outras pessoas a realizar o seu sonho já valeu toda a viagem.”

O personagem Indiana Jones dos Pampas, alter-ego de Gustavo, não deixa passar quando este comenta que aprendeu a ser mais pão-duro. “Pão duro, mas com as coisas dele. Precisa ver o cara encher o prato de comida quando estava na casa do Miguel. Aí não tinha economia, não!”, brinca.

Gustavo voltou a trabalhar na empresa de couro com a família e já tem um novo plano: completar a viagem, desta vez subindo pelo litoral brasileiro e voltando pelos países da costa do Pacífico. Outra diferença é que agora ele vai acompanhado da nova namorada, Jussara, e já faz adaptações no Ka para acomodar o casal.