- A Ford é a primeira fabricante de automóveis norte-americana a incluir sua cadeia de fornecedores global na plataforma Manufacture 2030 (M2030), com a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050
- A M2030 foi criada para ajudar os fornecedores a medir, gerenciar e reduzir as suas emissões de carbono
- O código de conduta da Ford exige que os fornecedores estabeleçam metas de redução do efeito estufa com base científica, planos de ação e relatórios transparentes alinhados com o Acordo Climático de Paris
A Ford anunciou uma parceria estratégica com a Manufacture 2030 (M2030) – plataforma dedicada a medir, gerenciar e reduzir a pegada de carbono das empresas – para ajudar a eliminar as emissões na sua cadeia de fornecedores e atingir a meta global de neutralidade de carbono até 2050.
A Ford é uma das primeiras empresas automotivas americanas a aderir à Manufacture 2030 e a primeira a incluir sua cadeia global de fornecedores na plataforma. Foi também uma das primeiras do setor a se alinhar à comunidade internacional no Acordo Climático de Paris.
“Alcançar a neutralidade de carbono é uma importante meta corporativa da Ford, que faz parte do nosso propósito de construir um mundo melhor. Ela está se tornando uma forte demanda de nossos clientes, acionistas e investidores e a cadeia de fornecedores é essencial para atingir esse objetivo”, diz Jonathan Jennings, vice-presidente global da Cadeia de Suprimentos da Ford. “Atingir nossas metas exigirá a redução das emissões em toda a nossa cadeia de valor, principalmente na compra de energia, bens e serviços. A M2030 é chave para nos ajudar não só a medir as emissões, mas também a montar planos de ação realistas e a traçar caminhos para alcançar nossos objetivos.”
Na primeira fase da parceria com a M2030, a Ford está oferecendo a plataforma a seus mais de 5.000 fornecedores globais de nível 1 em mais de 66 países, incluindo fornecedores que ainda não estabeleceram metas de redução de carbono com base científica.
“Este é um exemplo poderoso de como a escala e a experiência industrial da Ford podem ajudar a acelerar a mudança para veículos elétricos e apoiar uma cadeia de fornecedores diversificada, boa para as pessoas, para o planeta e os negócios”, diz Cynthia Williams, diretora global de Sustentabilidade, Homologação e Compliance na Ford. “Trabalhando juntos e alavancando nossa experiência coletiva, acreditamos que esta plataforma ajudará nossos fornecedores a obter reduções significativas de carbono e maior impacto positivo.”
Com forte demanda por seus novos veículos elétricos, a Ford anunciou recentemente uma série de iniciativas para garantir o fornecimento de baterias e matérias-primas para atingir uma produção anual de 600.000 veículos elétricos até 2023 e mais de 2 milhões até 2026. No Brasil, a marca programa lançar três modelos elétricos no ano que vem – a Maverick Hybrid, o Mustang Mach-E e a E-Transit – como parte das suas ações locais de descarbonização. O plano da empresa é ter mais da metade da sua produção global formada por veículos elétricos até 2030, com uma cadeia de fornecedores comprometida com a sustentabilidade e os direitos humanos.
A iniciativa apoiará também o compromisso da empresa com a First Movers Coalition, acordo global que aproveita o poder de compra das cadeias de suprimentos para incentivar o uso de tecnologias inovadoras de energia limpa. Como parte dessa coalizão, a Ford se comprometeu a, até 2030, ter pelo menos 10% do aço e alumínio que compra com carbono quase zero.
A Ford definiu diretrizes de conduta específicas para seus fornecedores desde 2003 e, em 2021, formalizou um código de conduta com expectativas claras relativas a direitos humanos, meio ambiente, fornecimento responsável de materiais e práticas comerciais legais. Esse código exige que os fornecedores da Ford estabeleçam metas de redução do efeito estufa com base científica, planos de ação e relatórios transparentes alinhados com o Acordo Climático de Paris.